Dia 21 de junho
“Diós y el Diablo en la Tierra Americana”.
Aos 15 do segundo tempo, “Diós” concluiu o lindo “toco y me voy” argentino com genial chute no ângulo grego: 3 a 0 Argentina.
Na celebração, “El Diablo” possuiu o eterno 10: braços rijos, dedo em riste pra baixo, olhos assustadoramente arregalados e um brado que parece quebrar o vidro da câmera e chegar aos nossos tímpanos. Um Munch reinventado. (Como bem lembrou o amigo, jornalista e colaborador do blog, Valdomiro Ferreira Neto, esse foi o último gol de Diego com a camisa albiceleste!)
Maradona estava de volta. Resgatado das cinzas para classificar os Hermanos na repescagem contra a Austrália, entrou em forma, ficou fininho como nunca ficara, tomou a 10 que nunca deixou de ser dele e liderou. Foi sua última Copa do Mundo.
Ao seu lado, grandes jogadores e um esquema bem montado por Alfio “Coco” Basile. Do meio pra frente, Diego teve nobres companhias: Simeone, Redondo, Balbo, Caniggia e Batistuta. Atrás, experiência de Ruggeri, Sensini e Islas. Era um timaço.
O primeiro jogo deu mostras do que eles poderiam fazer na Copa. Goleada fácil contra a Grécia: 4 a 0, com três gols de Batistuta, o último de pênalti. No Foxboro Stadium, em Boston, nossos maiores rivais deixavam o recado: vamos brigar pelo tri.
Certamente, eles brigariam… Depois, “lhes cortaram as pernas!”.
Logo mais a gente conta essa história aqui no Especial da Copa de 94!
Os gols de Argentina 4 x 0 Grécia:
Fontes:
– fifa.com