Há 35 anos… dia 25 de outubro de 1978.
Poucos dias antes do Dia das Bruxas de 1978, “Halloween” chegava aos cinemas americanos.
Uma produção independente de baixo orçamento (US$ 325 mil) e poucas pretensões acabou se tornando referência no cinema de terror, com faturamento de US$ 47 milhões somente nos Estados Unidos.
De quebra, criou a lenda de Michael Myers, o psicopata perturbado e mascarado que aterroriza a cidade de Haddonfield, em Illinois.
O dinheiro curto não impediu o diretor John Carpenter de produzir um dos melhores filmes de terror do cinema.
O início do longa, por exemplo, é uma aula de técnica cinematográfica. Um travelling com quatro minutos de duração nos apresenta o protagonista, um menino de 6 anos que mata a própria irmã na noite de Halloween.
Carpenter dá a receita certinha para se fazer um filme de terror: uma boa história, uma atmosfera de suspense criada com luzes e sombras, câmera muito bem conduzida e uma ótima trilha sonora, feita por ele próprio. Isso mesmo! Toda a brilhante trilha de “Halloween” foi criada pelo diretor, incluindo o tema principal, angustiante e repetitivo, porém genial.
Para se ter uma ideia de como a questão da grana era séria, os atores usaram as próprias roupas nas filmagens, pois não havia figurinista!
Foi o primeiro trabalho de Jamie Lee Curtis no cinema. A jovem atriz de 20 anos foi escolhida para causar publicidade, já que é filha de Janet Leigh, a protagonista de “Psicose”, a obra-prima de Alfred Hitchcock.
“Halloween” tem ainda a sóbria atuação do veterano Donald Pleasence como o Dr. Loomis, o psiquiatra que recebe o menino Michael Myers no sanatório depois do homicídio.
Um clássico do terror.
Clássico arruinado em 2007, quando o roqueiro e diretor Rob Zombie lançou um horroroso remake.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Assista “Halloween” (com direito à pitoresca cena em que o Dr. Loomis assusta meninos, em 56:20!)!
Fontes:
– IMDb
– Medo B