Há 125 anos… dia 21 de agosto de 1888.

Hoje encontradas somente em museus ou antiquários, as máquinas de somar foram muito utilizadas pela humanidade.

A contabilidade das empresas era feita com esses pequenos aparelhos de ferro e madeira, de funcionamento complicado aos leigos. Com a calculadora digital e os computadores, as maquininhas viraram relíquias de colecionadores.

Apesar de ter sido desenvolvida depois da calculadora, a máquina de somar teve uso mais difundido. Inventada por Pascal no ano de 1642. a calculadora mecânica era uma máquina de somar que também realizava operações de subtração, multiplicação e divisão.

Compatriota de Pascal, o francês Thomas Colmar lançou outra versão de calculadora mecânica em 1851, o “Aritmômetro”.

No entanto, nenhuma das duas teve uso difundido até a chegada do “Comptômetro”, do americano Dorr Eugene Felt (1887), e da comercialização da máquina de somar, do também americano William S. Burroughs, em 1892.

Foi Burroughs quem, digamos, popularizou a máquina de somar. Depois de desenvolver a engenhoca, ele obteve a patente no dia 21 de agosto de 1888. Dois anos antes, Burroughs fundara a American Arithmometer Company, que depois virou Burroughs Adding Machine Company, em 1904, e Burroughs Corporation, em 1953.

Em 1986, a companhia se fundiu com a Sperry Corporation para formar a Unisys, hoje uma megacorporação global de tecnologia da informação.

Hoje, ainda existem máquinas de somar, mas, em geral, estão incorporadas às calculadoras digitais.

Aritmética à parte, você deve se lembrar de outro William S. Burroughs famoso, mas ligado às palavras. Sim, o homônimo do inventor, o célebre e louco escritor e pintor beatnik, autor de Naked Lunch e Junkie. Pois o William S. Burroughs escritor é neto do William S. Burroughs inventor.

Aliás, o Burroughs beatnik prestou homenagem ao avô com o nome da uma compilação de ensaios lançada em 1985, chamada The Adding Machine.

Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.

Fontes:

– Wikipedia

– Wikipédia