Computador, a Personalidade do Ano da Time

Há 35 anos… dia 26 de dezembro de 1982.

Da revista Wired:

“1982: o computador pessoal é selecionado como Personalidade do Ano pela revista Time (neste caso, Máquina do Ano).

Foi a primeira vez que os editores selecionaram um beneficiário não humano para o prêmio (o planeta Terra seria o segundo, em 1988), que a Time atribui anualmente desde 1927.

O ensaio da revista é uma linda lembrança da percepção da era do computador como uma força na vida moderna. (Em 1982, 80% dos americanos esperavam que ‘no futuro razoavelmente próximo, os computadores domésticos serão tão comuns quanto os aparelhos de televisão ou a máquina de lavar louça!’).

Mas os primeiros PCs de 1982 estavam fazendo coisas notáveis, coisas que já transformavam o local de trabalho. Uma vez que o chip de silício se tornou o padrão da indústria, os computadores encolheram dramaticamente em tamanho e sua mudança para o protagonismo era apenas uma questão de tempo.

Em 1980, de acordo com a Time, 724 mil computadores pessoais foram vendidos nos Estados Unidos. No ano seguinte, com mais empresas se juntando ao frenesi, esse número dobrou para 1,4 milhão. Em 1982, o número dobrou novamente.

Ao ganhar o carimbo da Time, o PC superou uma formidável competição, incluindo Ronald Reagan (que seria nomeado duas vezes), a britânica Margaret Thatcher e o israelense Menachem Begin.

Mas, como a revista opinou: ‘Há algumas ocasiões, porém, quando a força mais significativa nas notícias de um ano não é um único indivíduo, mas um processo, e um reconhecimento generalizado por toda uma sociedade de que esse processo está mudando o curso de todos os outros processos.’

Quando nos sentamos aqui digitando isso, é um argumento difícil de refutar.

Computador, a Personalidade do Ano: