9 de novembro de 1967
Um ícone.
Cinco décadas atrás, na esteira do “Verão do Amor”, no auge da era mágica do rock and roll, nasceu uma porta-voz histórica da contracultura e da psicodelia.
Um símbolo eterno.
Rolling Stone.
Muito mais do que uma revista, uma manifestação cultural concebida no epicentro da paz e do amor, Haight-Ashbury, San Francisco, Estados Unidos.
Em 9 de novembro de 1967, a primeira edição.
Na capa, o “ator” John Lennon, caracterizado de soldado no então recém-lançado filme “How I Won the War”, em uma foto still.
Nas chamadas, música, política, comportamento. Tudo junto e misturado.
E assim foi por muito tempo.
Idealizada por Jann Wenner, judeu nova-iorquino que se mandou para estudar em Berkeley e logo desbundou e largou tudo em busca de amor, sexo, drogas e rock’n’roll, e pelo mítico crítico musical Ralph J. Gleason, que se tornaria mentor/guru de Wenner, a Rolling Stone viveu o pico da cultura hippie, navegou pela diversa década de 1970, passeou pelos 80’s e, dizem, morreu no início dos anos 1990, na explosão do grunge.
A julgar pela repercussão que ainda gera, a marca está viva. Vivíssima. Mesmo com a notícia da venda, em setembro deste ano.
Wenner sabe – e os 60’s foram didáticos: “there’s a season, turn, turn, turn…”
A exemplo da profícua produção artística daqueles tempos, a Rolling Stone nunca morrerá.
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Em tempo2:
We take all kinds of pills that give us all kind of thrills
But the thrill we’ve never known
Is the thrill that’ll gitcha when you get your picture
On the cover of the Rollin’ Stone
“The Cover of Rolling Stone”, Dr. Hook & the Medicine Show.
Papo com Jann Wenner na CBS:
Vídeo sobre a exposição no Rock Hall of Fame:
Fontes e +MAIS:
– dw.com
– hbo.com