Há 20 anos… dia 10 de outubro de 1997.
Na imagem, cercada de repórteres, cinegrafistas e fotógrafos, a americana Jody Williams, fundadora e coordenadora da International Campaign to Ban Landmines (ICBL) – Campanha Internacional para a Eliminação de Minas, em português.
Momentos antes, Jody soubera que a organização não-governamental tinha sido laureada com o Nobel da Paz de 1997, pelo trabalho de banir de vez as minas terrestres do globo.
Um hercúleo e incansável trabalho que juntou mais de 1.200 ONGs em 90 nações diferentes e teve na princesa Diana a grande porta-voz e um fortíssimo ícone.
Depois de agradecer à comissão do Nobel, a diretora da ICBL ressaltou que a missão estava apenas no meio do caminho.
“O prêmio é um reconhecimento de que o movimento antiminas representa uma nova forma de diplomacia, na qual pequenas e médias potências trabalham com a sociedade civil para responder às necessidades humanitárias urgentes”, analisou Jody.
Na Terra da Rainha, a família de Diana reagiu com discreta alegria à honraria dada pela organização sueca e norueguesa. A princesa foi apoiadora ferrenha da causa, especialmente nos últimos meses de vida. Ela reiterava que seu compromisso era “apolítico e puramente humanitário”, esquivando-se de qualquer polêmica com potências indiferentes ou contrárias à bandeira, como os próprios EUA.
O Nobel despertou de vez a atenção do mundo em favor da campanha e, em dezembro daquele ano, foi assinado, em Ottawa, no Canadá, o tratado para eliminar de vez as minas terrestres.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Vídeo da ICBL celebrando os 20 anos:
Fontes e +MAIS:
– icbl.org