Há 25 anos… dia 25 de agosto de 1992.
10 milhões de cópias vendidas somente nos Estados Unidos, ganhando o raro selo de Diamante.
#1 em seis países diferentes, imediatamente após o lançamento.
3 Grammy em 1993 (Álbum do Ano, Melhor Performance Masculina de Rock e Melhor Canção de Rock, na tradução livre).
Melhor Álbum de Guitarra de 1992 pela prestigiada revista Guitar World.
Responsável por firmar o formato do Acústico MTV.
Entre outras distinções…
A despeito do indiscutível sucesso – ou, talvez, exatamente por esta razão -, o espetacular Unplugged de Eric Clapton sofreu e ainda sofre nas mãos e ouvidos de puristas, de críticos e dos fãs mais fundamentalistas.
Já à época, o disco recebeu estocadas pesadas.
Greg Kot, do Chicago Tribune, o definiu como “um álbum de blues para yuppies”.
O lendário Robert Christgau foi mais longe, dizendo que o trabalho relega “o elétrico guitarrista Clapton à névoa da memória” e “transforma ‘Layla’ em um cartão de visitas sem graça”.
Felizmente, havia e há luz no fim do túnel da crítica especializada. Como, por exemplo, Steve Hochman, do Los Angeles Times:
“Este Acústico da MTV se centra na sentimental, porém emocionante ‘Tears in Heaven’ (escrita para o jovem filho de Clapton, que morreu em uma queda no ano passado) e na reformulação discreta, mas sedutora, de ‘Layla’. Mas sete cativantes blues antigos – de fontes como Robert Johnson, Leadbelly e Big Bill Broonzy – aproveitam ao máximo o cenário íntimo e fazem da coleção a mais apaixonada de Clapton em anos.”
Ou Stephen Thomas Erlewine, do allmusic.com. Em sensível, sensata e necessária resenha posterior, ele situa o álbum em tempo e espaço, e conclui o mais importante. Unplugged é um trabalho com o DNA de Clapton, um testamento e um tributo a seus Deuses, ou seja, aos bluesmen do passado.
É isso.
Nada mais a dizer.
Esqueça (alguns) críticos e ouça esse discaço com o sumo do mestre Clapton!
O álbum, o show:
Fontes e +MAIS:
– IMDb