Há 15 anos… dia 11 de agosto de 2002.
36 anos.
E o velho instinto predador!
Dia dos Pais. Dia de estreia com camisa nova. Tarde de sol de domingo com Maraca lotado. Tarde de Romário, claro.
Quinze anos atrás, debute pelo Fluminense do jeito que ele e o diabo gostam. Dois gols nos 5 a 1 sobre o Cruzeiro, na primeira rodada do Brasileirão.
O primeiro, terceiro do Flu, veio em cobrança de pênalti, com a maestria habitual. Bola na redinha lateral, nenhuma chance para o então novato Jefferson.
O outro, quinto da goleada, já no finalzinho do jogo, teve a marca registrada. Biquinho sutil, de ponta de chuteira. Bola no fundo do gol cruzeirense.
Sete anos depois de parar o Rio como a grande estrela do centenário do Flamengo, Romário mostrava que podia ser o cara da festa de um século do Tricolor das Laranjeiras. Apesar da idade, o faro e a fome de gol pareciam a de um juvenil.
“Eu tava bastante empolgado, como se fosse a estreia de um garoto. Eu falei isso pra vocês, apesar de que muitos não acreditem, mas era verdade”, disse o Baixinho, após a gloriosa estreia pelo novo clube, sua terceira grande camisa no Rio de Janeiro.
Com ele, Magno Alves e Cia., além de Renato Gaúcho no banco, o Flu chegaria até a semifinal daquele Brasileiro, sendo eliminado pelo futuro vice-campeão, o Corinthians de Carlos Alberto Parreira.
O Baixinho balançou as redes 16 vezes, 3 a menos que os artilheiros Luis Fabiano (São Paulo) e Rodrigo Fabri (Grêmio).
Em setembro daquele ano, Romário marcaria seu 100º gol em Brasileiros.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Foto: Marcos Francisco/Agência Estado
Reportagem do Sportv:
Reportagem da ESPN:
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