Há 50 anos… dia 18 de dezembro de 1964.
“Se lembra de mim? Eu fui nome de filme… Agora, eu sou uma estrela de cinema!”
É isso mesmo.
Ela nasceu no filme com seu nome, sucesso de 1963, dirigido por Blake Edwards, estrelado pelo ótimo Peter Sellers e que ganhou sequências e, futuramente, remakes.
Surgia do fundo de um diamante cor-de-rosa, o famoso Pink Panther – a maior e a mais valiosa pedra no mundo -, para apresentar os créditos do início do longa. Daí vem o título do filme. Daí vem o seu nome.
Assim, a simpática Pantera Cor-de-Rosa ganhou o carinho dos espectadores e, pouco depois, em 18 de dezembro de 1964, virou estrela das telonas ao estrear como protagonista do curta-metragem de animação Pink Phink (A Pantera Pinta o Sete).
Sem fala, somente com o tema musical de Henry Mancini, o desenho apresenta um homem baixinho e bigodudo (conhecido como “Little Man”) com a empreitada de pintar uma casa de azul. Eis que, sorrateira, surge a Pantera, para atrapalhar a tarefa do baixinho. Em todo lugar que ele pinta de azul, ela pinta de… rosa! E assim o curta de quase 7 minutos evolui, até que a protagonista consegue o que queria… Dá uma espiada, no fim do post!
Foi sucesso total, com direito a estatueta de Melhor Curta de Animação no Oscar de 1965. E virou série, com mais de 124 episódios produzidos por David H. DePatie e Friz Freleng, os pais da Pantera. Pouco mais de 90 foram exibidos nos cinemas e, depois, passaram para a TV.
No Brasil, a Pantera Cor-de-Rosa passou por vários canais, a partir dos anos 1970. Lembro dos tempos de madrugada no SBT, no final dos 80, início dos 90…
Em 1º de fevereiro de 1980, o último episódio foi exibido na TV americana.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Assista Pink Phink:
Fontes:
– IMDb