Julian Casablancas lança o primeiro álbum solo

Há 5 anos… dia 2 de novembro de 2009.

Julian Casablancas lança o primeiro álbum solo

“Com esse álbum, eu posso fazer o que quiser. Mas eu não gostaria de fazer isso com os Strokes”, diz Julian Casablancas, no vídeo de Perguntas & Respostas sobre Phrazes for the Young, seu primeiro álbum solo.

A afirmação acabou não correspondendo com o futuro. O disco solo de estreia de Julian direcionou e influenciou o trabalho seguinte da banda nova-iorquina. Angles (2011) tem muito de Phrazes for the Young. 

“’11th Dimension’ é o mais próximo ao que os Strokes soariam ao final da década que eles começaram com Is This It, cheia de mal-estar, de charme brilhante e de elegantes synths de electro-pop que sugerem que Casablancas deveria colaborar com Daft Punk ASAP.”

O trecho da resenha de Heather Phares no Allmusic é preciso ao apontar a faixa 3 de Phrazes como a mais fiel e essencial ao som dos Strokes no quarto trabalho. Um flerte particular com o eletrônico. A ponto de Julian gravar, depois, a grudenta e única “Instant Crush” com o Daft Punk, no já lendário e histórico Random Access Memories.

A estreia solo de Julian vale pela experimentação e o desprendimento. Ele compôs todas as oito músicas. E tocou todos os instrumentos em todas elas. Claro, com a ajuda de alguns competentes músicos.

O título ele tirou do texto de Oscar Wilde, “Phrases and Philosophies for the Use of the Young”, de 1894. Há, também, semelhanças das letras com o conteúdo dos escritos de Wilde.

“Dullness is the coming of age of seriousness”, diz o escritor. “Somewhere along the way, my hopefulness turned to sadness/ Somewhere along the way, my sadness turned to bitterness…”, ecoa Julian.

Pela busca do novo, pelo aspecto premonitório do que seria o som dos Strokes e até pela audácia, entre outras razões, vale ouvir Phrazes for the Young.

Verdade que o novo disco de Julian, Tyranny, lançado este ano, já é uma outra coisa, um outro caminho, assim como Comedown Machine (2013), o quinto dos Strokes.

Mas essa(s) história(s) fica(m) pra outro dia… Porque todo dia é histórico.

Ouça Phrazes for the Young:

Fontes:

Wikipedia

theguardian.com

allmusic.com

nme.com

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