Anne Frank é capturada pelos nazistas

Há 70 anos… dia 4 de agosto de 1944.

Anne Frank é capturada pelos nazistas

Manhã quente e ensolarada em Amsterdã. Logo cedo, um telefonema ao escritório da Polícia de Segurança, a SD, faz o oficial Julius Deetman ordenar Karl Silberbauer, oficial da SS, a ir imediatamente a endereço no canal de Prinsengracht, em rua de mesmo nome.

Silberbauer e outros homens rumam para um armazém. São recebidos pelo dono, Van Maaren, que, em silêncio e assustado, aponta o caminho da escada. Uníssono e onipotente, o grupo sobe os degraus. Em questão de minutos, rende funcionários no escritório do segundo andar. O fim estava próximo.

Escondida atrás de uma prateleira com livros, a porta do “Secret Annex” é aberta.

“Eram umas dez e meia. Eu estava com os Van Pelses no quarto de Peter, lhe ajudando com os trabalhos escolares. De repente, alguém veio correndo pelas escadas… então, a porta se abriu e um homem estava bem à nossa frente, com uma arma na mão, apontando em nossa direção… Minha esposa, os filhos e os Van Pelses mantiveram as mãos para cima”.

Otto Frank assim descreveu a captura de sua família, da família Van Pels (o casal Hermann e Auguste e mais o filho Peter, de 16 anos), além de Fritz Pfeffer, naquela quente e ensolarada manhã de 4 de agosto de 1944.

Naquele dia, oito judeus caíram nas mãos dos nazistas. Um mês depois, foram levados para Auschwitz. Somente Otto sobreviveria ao extermínio de Hitler.

Hoje, não fosse por um deles, ou melhor, uma, pouco ou nada saberíamos dessa história. Uma jornada de luta heroica pela sobrevivência em circunstâncias terríveis.

De 14 de junho de 1942 até 1º de agosto de 1944, Anne, a filha mais nova de Otto e Edith e a irmã mais nova de Margot, contou o que se passou no sótão do armazém da Rua Prinsengracht.

Angústias, medos, alegrias, tristezas, sentimentos. O relato de uma menina. Dos 13 aos 15 anos de idade, ela colocou em palavras o seu cotidiano, sob o seu ponto de vista. Seu confidente? “Kitty”, o diário e fiel amigo.

Hoje, 70 anos depois, recordamos Anne Frank e seu diário, publicado e republicado em mais de 60 línguas.

“… finalmente, acabo virando meu coração do avesso, a parte ruim do lado de fora e a parte boa para dentro, e fico tentando encontrar uma forma de me tornar o que eu gostaria de ser e o que eu poderia ser… se apenas não houvesse outras pessoas no mundo.”

Se apenas não houvesse outras pessoas no mundo…

Imagens raras de Anne Frank:

Fontes:

Wikipedia

history.com

annefrank.org

independent.co.uk

edition.cnn.com

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