Há 50 anos… dia 2 de outubro de 1967.
Da Wikipedia:
“Thurgood Marshall (2 de julho de 1908 – 24 de janeiro de 1993) foi um juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos, servindo de outubro de 1967 a outubro de 1991. Marshall foi o 96º membro do Tribunal e o primeiro negro. Antes de seu serviço judicial, ele argumentou com sucesso vários casos perante a Suprema Corte, incluindo Brown v. Board of Education.”
Cinquenta anos atrás, o homenzarrão à direita da foto – cercado da esposa, Cissy, e dos filhos Thurgood, Jr. e John – fez História.
O primeiro negro na Suprema Corte dos Estados Unidos.
Um homem talhado ao posto. Altivo e combativo. Um perigoso “ativista”, como adjetivaram os 11 senadores que votaram contra a nomeação.
Uma indicação com toques de enxadrista de Lyndon Johnson, como mostra ótima reportagem do Washington Post de hoje.
“Ele havia feito história da Suprema Corte antes, elaborando o argumento para desmantelar a segregação legal nas escolas públicas dos EUA no exemplo histórico da Brown v. The Board of Education, em 1954”, abre o texto a jornalista DeNeen L. Brown.
Pois é. Marshall conhecia a mais alta instância do poder judiciário americano. Pouco a pouco, construiu reputação irretocável e inatacável. A não ser, claro, para os detratores.
Para adentrar na Suprema Corte, contou com a perspicácia de LBJ, que foi mexendo no tabuleiro de poder do judiciário para cavar uma vaga ao magistrado de Baltimore.
No grande dia, o do segundo e último juramento, lá estava o presidente para saudar Marshall e a família.
Em 6 de outubro, Cissy recebeu uma singela mensagem de Johnson.
“Querida Sra. Marshall,
Fiquei feliz em testemunhar o juramento do seu distinguido marido. Foi uma ocasião histórica que acredito que vá viver muito tempo no coração dos Estados Unidos assim como será no seu.
Cordialmente, Lyndon B. Johnson”.
Thurgood Marshall permaneceu na Suprema Corte por exatos 24 anos.
Em 13 de outubro deste ano, a cinebiografia “Marshall” estreia nos cinemas dos Estados Unidos.
Mas sobre o filme a gente fala outro dia… Porque todo dia é histórico.
A nomeação, em junho:
Trailer de “Marshall”:
Fontes e +MAIS:
efemérides do éfemello 
Olá, Lenio Streck.
Primeiramente, gostaria de agradecer tão qualitativa audiência ao blog.
Muito obrigado, também, pela observação. E pela deselegância.
Abraço,
Fernando.
Ridículo dizer que o juiz da us Supreme Court era associado. Como assim, juiz associado? Deve servalguma tradução tipo “Sie Edward Coke era Sir Eduardo Coca Cola”. E ninguém reclamou disso até hoje? Patético.