Há 10 anos… dia 20 de junho de 2007.
Às costas da mítica camisa 10 do Boca Juniors, Román.
Simplesmente, Román.
Bastava.
Àquela altura, toda Sudamerica sabia, e muito bem, quem era o orelhudo de pernas compridas, cabeça erguida e toques mágicos na pelota (não é, Argel?).
Após cinco temporadas na Europa, onde não foi acolhido com o fervor e a reverência que merecia, ele retornava ao sul do mundo, aos braços dos hinchas xeneizes.
Para fazer mágica novamente.
Para comandar o clube à sexta conquista de Copa Libertadores.
Para guardar no bolso o seu terceiro caneco.
Román, o Riquelme. O mago da camisa 10 azul y oro. O craque da Libertadores-2007.
O cara das finais.
Na ida, gol e participação em outros dois, nos 3 a 0 na Bombonera.
Na volta, dois gols e a regência do jogo no Olímpico.
Pobre Grêmio….
“Os tricolores, entretanto, foram meros figurantes do espetáculo oferecido por Riquelme. Uma das maiores exibições individuais das finais da Libertadores em todos os tempos”, escreveu, preciso e brilhante, Leandro Stein, em texto-memória sobre os 10 anos da última taça de “La Copa” do Boca, na Trivela.
Ao time de Mano Menezes, Lucas Leiva, Diego Souza, Tcheco e Cia., mais do que o papel de coadjuvante, restou o ato de assistir.
Ou, citando Manuel Bandeira, “tocar um tango argentino”.
E ver Riquelme bailando, livre, leve e solto, sobre a relva do Olímpico.
Craque Román. Cracaço Román!
Riquelme no jogo final:
O primeiro jogo, Boca 3 x 0 Grêmio:
Os 8 gols na Libertadores-2007 (com Rolling Stones!):
Fontes e +MAIS:
efemérides do éfemello 