Há 100 anos… dia 21 de novembro de 1916.
“Eram 8h35min da manhã de 21 de novembro de 1916. O portentoso navio de quatro turbinas, construído para ser ainda maior e mais seguro do que o ‘infundável’ Titanic, sua malfadada irmã, estava sucumbindo rápido. Bartlett sabia que o navio estava fadado, mas nesta manhã terrivelmente calma, à medida que viajava para recolher tropas feridas na campanha dos Bálcãs da Primeira Guerra Mundial, nem ele nem qualquer membro de sua tripulação poderia ter imaginado a velocidade com que o navio iria abaixo.
A explosão ocorreu às 8h12min, provocando um enorme tremor pela gigantesca embarcação, danificando sua proa à medida que passava pela ilha grega de Kea. Cinquenta e cinco minutos depois, o ‘navio maravilha’ de 269 metros (883 pés) estava deitado de lado, de estibordo, no fundo do mar.
Lá, o Britannic, lançado em fevereiro de 1914 de Belfast e, no ano seguinte, usado como navio hospitalar de guerra pela primeira vez, ficaria a uma profundidade de 122 metros, intocado e esquecido, até ser descoberto pelo explorador Jacques Cousteau, em 1975”.
O trecho da matéria do Guardian resume o que se passou um século atrás, no Mar Egeu, próximo à ilha de Kea, na Grécia.
O dia em que HMHS Britannic, “irmã” do famigerado RMS Titanic, sucumbiu.
Uma trágica ironia. Após cinco viagens bem-sucedidas de resgate aos soldados feridos durante a Primeira Guerra Mundial, o Britannic “pereceu” por causa de uma mina submarina.
Ao fim e ao cabo, 30 pessoas morreram e mais de 1000 foram salvas após o naufrágio do maior navio da primeira grande guerra.
Sessenta anos depois, o explorador francês Jacques Costeau encontraria HMHS Britannic no fundo do mar, e hoje, após mais 40 anos, existe a ideia de transformar o navio em museu submarino.
Mas essa(s) história(s) fica(m) pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Documentário sobre a tragédia do Britannic:
Fontes e +MAIS:
– pbs.org