Há 60 anos… dia 17 de outubro de 1956.
“O jogo seguinte, uma obra-prima impressionante de combinações realizada por um rapaz de 13 anos contra um tremendo oponente, reúne o melhor já registrado na história dos prodígios do xadrez.”
Foi Hans Kmoch quem nomeou o duelo entre o já experiente Donald Byrne e o menino Bobby Fischer como “O Jogo do Século” (“The Game of the Century”, em inglês), em reportagem na revista Chess Review.
Naquele dia, nascia um mito do xadrez.
Robert James Fischer, natural de Chicago, Illinois, surgia para ser um dos maiores do tabuleiro. Para muitos, o maior.
A partir daquele histórico duelo, o menino rapidamente ascenderia para se transformar no melhor do mundo.
Então com 13 anos de idade naquele outubro de 1956, Fischer já havia colecionado algumas vitórias e títulos importantes. Foi convidado a participar da 3ª edição do Troféu Lessing J. Rosenwald, em Nova York, disputa que reunia os 12 melhores enxadristas novos dos Estados Unidos
Apesar de não constar entre os melhores, o garoto recebeu convite especial, como um bye no tênis. A performance, no geral, não foi boa e deu a Fischer apenas o 8º ou 9º lugar, empatado com outros competidores.
No entanto, a promessa recebeu prêmio de honra pela “imortal” partida diante do campeão americano de 1953, Donald Byrne. Feito inacreditável até hoje.
“Eu só fiz os movimentos que achava que eram melhores. Tive apenas sorte”, diria, modesto, no futuro.
Logo, comprovaria que não tinha sorte, mas um talento extraordinário no xadrez, com títulos e mais títulos.
Em 1972, o mundo nas mãos. No mesmo ano, um novo “Jogo do Século”, dessa vez contra o soviético Boris Spassky, em plena Guerra Fria.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Os movimentos do “Jogo do Século”. em inglês:
Fontes e +MAIS:
efemérides do éfemello 