Há 40 anos… dia 6 de novembro de 1975.
POR PAULO SENE*
Lixo e fúria. Foi o que sempre pregou o lendário Sex Pistols.
Há exatos 40 anos, a “invenção” de Malcolm Mclaren estreou nos palcos. Uma incendiária aparição de apenas 10 minutos, na Escola de Artes St. Martin’s, em Londres, onde o baixista Glen Matlock estudava. Eles abriram para uma banda de adolescentes chamada Bazooka Joe, do baixista Stuart Goddard, que depois se tornaria Adam Ant e teria importante papel na cena punk britânica.
De cara, o Sex Pistols mostrava suas credenciais. O show de estreia foi marcante. Antes de terem os equipamentos desplugados pelo Bazooka, que viram o estrago que os caras estavam fazendo nos instrumentos, além da barulheira, o grupo liderado por Johnny Rotten conseguiu tocar algumas músicas.
“Substitute”, do The Who, “Whatcha Gonna Do About It”, do Small Faces, e (I’m Not Your) Steppin’ Stone”, famosa na versão dos Monkeys, entre outras, estiveram no primeiro set list dos Pistols. Para quem esteve lá, uma impressão, apenas: barulho, muito barulho!
Testemunhas da História!
Bem, conta a pré-história do Sex Pistols que, depois de um giro por Nova York, o empresário Malcolm McLaren estava na caça de uma banda pra encabeçar uma futura cena punk em Londres. Os Estados Unidos já tinham Ramones, Dictators e New York Dolls. Então, por que não embrulhar toda aquela atitude “do it yourself”e criar um rótulo, uma marca?
Em 1972, os amigos Steve Jones (vocal) e Paul Cook (bateria) montaram uma banda chamada “The Strand”. Glen Matlock entrou como baixista em 74. Ele trabalhava com Malcolm na loja “Let it Rock”, onde os outros dois costumavam passar pra ver as novidades e tomar várias. O visionário empresário viu um futuro na banda, que, no futuro, gritaria “No Future!”. Ironia.
Era preciso apenas um ajuste. Steve foi para guitarra e faltava um vocalista com atitude. Foi quando um maluco de cabelo verde e com uma camiseta escrita “Eu odeio Pink Floyd” chamou a atenção de McLaren. De pronto, o empresário convidou o jovem John Lydon, futuro Johnny Rotten (Joãozinho Podre), para ser o bandleader. Acabaria se tornando o eterno porta-voz do movimento (pelo menos na Inglaterra).
Polêmica desde o inicio, a banda foi banida do próprio país, onde não podia fazer shows. Outro personagem importante do Sex Pistols seria Sid Vicious, que entraria no lugar de Glen Matlock.
Mas isso é outra história, pra outro dia, outro papo. De preferência, com um pint de Guinness na mão!
P.S.: Não há registro do show, então a foto do post não é daquele 6 de novembro. Mas ilustra bem a atitude dos caras!
* Paulo Sene, fã de pré, pós e punk, fotógrafo nas horas vagas e viciado em bicicleta.
Um pouco de história sobre o show e a banda:
Fontes e +MAIS:
efemérides do éfemello 
Olá, caro Marcio! Muito obrigado pelos comentários!
Só enriquecem o conteúdo do blog!
Muito bom ter participação de pessoas apaixonadas pela música e, claro, pelo bom e velho rock and roll!
Continue com o efemérides!
Abraço,
Fernando.
A historia do Rock jamais seria a mesma depois disso!!!Bandas como Venom (os criadores do Black Metal), Joy Division,The Smiths,Slayer. Ouvi dizer que Geezer Butler (Black Sabbath) tem o unico Lp de estudio de 1977!!O primeiro Lp do Ramones ate tenho, mais nada que se compare a eles. Letras falando de ateísmo/anticristianismo eram demais pra aquela epoca. Pode-se ate dizer que eles foram diferentes naqueles tempos. A capa de “Nevermind…” ja causava controversia nas lojas de discos no Reino Unido, muito vendedor se recusando a vender pelo “palavrão” colocado nela!!!!