Há 25 anos… dia 26 de agosto de 1990.
Foi a famosa final caipira!
De um lado, o Bragantino, de Vanderlei Luxemburgo, Marcelo, Mauro Silva, Gil Baiano e Tiba.
Do outro, o Novorizontino, de Nelsinho Baptista, Márcio Santos, Luís Carlos Goiano, Odair e Paulo Sérgio.
O Paulistão de 1990 terminou em festa do interior e consagrou o alvinegro de Bragança Paulista, da famigerada família Chedid. Um título que já se ensaiava, pois o Braga vinha em franca ascensão.
O “pojetu” se iniciou um ano antes, quando o futuro “pofexô” Luxa chegou para comandar a equipe, recém-promovida à série A do Paulistão (tinha sido campeã da A-2, em 1988). Além do novo técnico, vários jogadores vieram, como Mauro Silva, Gil Baiano, Júnior, Mário e Zé Rubens, todos envolvidos em uma troca pelo zagueiro Victor Hugo, com o Guarani.
A boa campanha no torneio estadual, em que atingiu a semifinal, sendo eliminado pelo futuro campeão São Paulo, deu ânimo para o Massa Bruta – outro apelido do Bragantino – vencer o Brasileirão da série B. O ano de 1990 prometia.
Em um Campeonato Paulista de 24 times e três longas fases, a esquadra de Luxa teve ótima estrutura defensiva e um eficiente ataque. Em 37 jogos, foram 18 vitórias, 12 empates e 7 derrotas, com 43 gols marcados e 22 sofridos.
Nas finais, dois empates deram a taça à “Linguiça Mecânica”. Em Novo Horizonte, no estádio Jorge Ismael de Biasi, Édson abriu o marcador para os anfitriões, aos 41 minutos do primeiro tempo, mas Gil Baiano igualou tudo, aos 23 da etapa final.
Em 26 de agosto, 15 mil pessoas lotaram o Marcelo Stéfani para celebrar o título. O zagueiro Fernando deu um susto, ao fazer 1 a 0 para o time de Nelsinho Baptista. Cinco minutos depois, Tiba tranquilizou os donos da casa ao fazer o tento de empate. Na prorrogação, o goleiro Marcelo se consagrou ao fechar a meta alvinegra e garantir a taça.
O Bragantino seguiria no cenário futebolístico brasileiro por mais alguns anos, fazendo ótimas campanhas no Brasileiro de 1990 e, principalmente, no de 1991, quando alcançou o vice-campeonato, agora com Carlos Alberto Parreira no comando.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
A final, na íntegra, com Silvio Luiz na narração:
Fontes e +MAIS: