Há 15 anos… dia 26 de agosto de 1998.

No futebol brasileiro, centenário de clube não é sinônimo de títulos.
Pergunte a flamenguistas (1995), corintianos (2010) e santistas (2012), por exemplo.
O Vasco da Gama é uma exceção à “maldição do centenário”.
O ano de 1998 é mágico para o torcedor cruzmaltino.
O aniversário de 100 anos foi celebrado com a conquista mais importante da história vascaína, a Taça Libertadores da América. Cinquenta anos depois de o “Expresso da Vitória” vencer, de forma invicta, o I Sul-Americano de Clubes Campeões, espécie de embrião da Libertadores, o Vasco era o dono da América novamente.
Sob o comando de Antonio Lopes, com a batuta de Juninho Pernambucano e os gols de Luizão, o time de São Januário teve campanha impecável: em 14 jogos, apenas duas derrotas, ainda na primeira fase, 5 empates e 7 vitórias, incluindo os dois duelos da decisão.
Para atingir a consagração no dia 26 de agosto de 1998, o Vascou passou por nada mais nada menos que os últimos três campeões da Libertadores.
O Grêmio, campeão de 1995, ficou nas quartas de final: 1 a 1 no Olímpico e 1 a 0 em São Januário.
O argentino River Plate, que levou a taça em 1996, foi batido nas inesquecíveis semifinais, com vitória por 1 a 0 no Rio e empate em 1 a 1 em Buenos Aires.
(Pausa pra música!)
“Contra o River Plate sensacional (gol de quem?)
Gol do Juninho, monumental!!!!!”
(Voltamos a apresentar, Vasco, campeão da Libertadores de 1998!)
Nas oitavas de final, o time venceu o então campeão Cruzeiro, com 2 a 1 em casa e 0 a 0 no Mineirão.
Com a força demonstrada no caminho até a final, o Vasco era franco favorito contra o Barcelona de Guayaquil, do Equador.
Confirmou o favoritismo com duas vitórias incontestáveis.
No primeiro jogo, 2 a 0, com gols de Donizete e Luizão.
Na grande partida final, placar de 2 a 0 no primeiro tempo, novamente com Donizete e Luizão. Quando De Ávila fez o gol de honra dos equatorianos, já aos 34 da segunda etapa, o torcedor vascaíno já estava rouco de gritar “é campeão”.
O inesquecível time da conquista de 1998 talvez seja comparável, no coração cruzmaltino, ao do da Copa João Havelange, em 2000, com Romário, Juninhos, Euller, Mauro Galvão e Cia..
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Veja os gols da grande final, Barcelona-EQU 1 x 2 Vasco:
Fontes:
