Há 100 anos… dia 25 de outubro de 1916.
Samba, 100 anos
Samba.
Já na origem da palavra, controvérsia.
Dizem vir de semba, que, no quimbundo – língua de família banta, de Angola, na África -, significa “umbigada”.
Outros asseveram que o verbo é parte do umbundu, também língua banta. No dialeto, samba significaria “estar animado”.
Ao desembarcar em Terra Brasilis, no período colonial, pelo espírito dos negros africanos escravos, palavra viraria ritmo.
Aliás, segundo registros, o termo apareceria pela primeira vez em 1838, na revista O Carapuceiro.
Vestimos a carapuça do tal do samba!
Mas quem disse que a polêmica parou?
Se está na origem da palavra, mora, também, na gênese do ritmo.
Longa história, um samba-enredo!
O fato, concreto, do papel passado, timbrado, preto no branco, é que Ernesto Joaquim Maria dos Santos teve a luz, a chama – malandragem, por que não? – para se colocar na História, nos livros de História.
Nos anais do Samba, com “S” maiúsculo.
Ernesto Joaquim Maria dos Santos, o Donga.
Um século atrás, lá foi o carioca ao Departamento de Direitos Autorais, da Biblioteca Nacional, para registrar “Pelo Telefone”. Na verdade, a entrega da petição aconteceria exatamente em 6 de novembro de 1916.
A data de 25 de outubro de 1916 ficaria marcada como o dia da primeira execução de “Pelo Telefone”, em apresentação no Cine-Teatro Velho. Efeméride carimbada no atestado anexado por Donga em 16 de novembro.
Onze dias mais, em 27 de novembro de 1916, a música de Donga e Mauro de Almeida teria o registro efetuado oficialmente, com o número 3.295.
Mas até lá a gente conta mais história sobre o samba… Porque o samba é centenário. E histórico.
“Pelo Telefone”:
Programa do Futura sobre as origens do samba:
Fontes e +MAIS:
efemérides do éfemello 