Há 10 anos… dia 28 de julho de 2006.
Ame-o ou deixe-o.
Quando o assunto é Woddy Allen, há somente os extremos.
Bom, a exemplo do avô paterno – Sérgio -, este escriba é do time dos amantes do neurótico, caótico e cômico cineasta americano.
“Meia-Noite em Paris” tem um dos roteiros mais criativos e bem sacados dos últimos anos…
(Eita! Alto lá, éfemello, essa história é pra outro dia… Hoje é “Scoop”!).
Sim! “Scoop: O Grande Furo”, no título em português.
Após lançar o genial drama “Match Point” no início do ano, Woody Allen aproveitou que estava em Londres para rodar o longa, misto de comédia romântica e mistério.
Obviamente que não há comparação entre os dois filmes. Enquanto “Match Point” é muito bem amarrado e brilhantemente bem dirigido, “Scoop” parece feito a toque de caixa, como um mero passatempo do diretor.
Mas não deixa de ser um ótimo entretenimento. Como bem pontuou a resenha do planetatela.com.br – abaixo -, “…um Woody Allen mediano já é melhor que a maioria das comédias que o nosso circuito comercial vem exibindo ultimamente…”
Verdade. A trama sobre Joe Strombel (Ian McShane), veterano repórter morto que “aparece” para a aspirante a jornalista Sondra Pransky (Scarlett Johansson) com um furo de reportagem – uma história de assassinato e traição -, prende do início ao fim.
Claro, há tropeços… Por exemplo: Woody Allen na pele de… Woddy Allen! – na verdade, ele é Sid Waterman, que, por sua vez, encarna Splendini, um mágico meio atrapalhado. Pra variar, há um certo exagero na atuação, que compromete um pouco a fluência da comédia.
Dos pontos positivos, as boas interpretações de Hugh Jackman – na pele do misterioso milionário Peter Lyman – e do próprio McShane. Scarlett também surpreende, mostrando que sabe fazer comédia com graça e naturalidade.
Bom filme.
Allen retornaria ao drama com o instigante thriller “O Sonho de Cassandra”, com Ewan McGregor e Colin Farrell.
Mas essa história fica pra outro dia… Porque todo dia é histórico.
Trailer:
Fontes e +MAIS:
– IMDb